Páginas

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Reflexões para mudar


O homem é um ser em contínua transformação. Não creio que estejamos fadados ao fracasso. Somos inquietos por natureza, e graças à esta ‘inquietude’ somos sempre impelidos a seguir em frente de alguma forma. É como muitos afirmam: “Pelo amor ou pela dor”! quem já não viveu uma situação onde as paredes se fecham? Onde por mais que tentemos não encontramos respostas? Mas elas existem. Estão não ‘fora’, nas pessoas, ou nas receitas prontas de êxito. Estas respostas estão dentro de nós mesmos. As circunstâncias são apenas o reflexo de nossas possibilidades de escolhas. Isto mesmo. Possibilidades. O que precisamos é encontrar meios para desenvolver respostas novas aos desafios de cada dia. E, a terapia aliada á hipnose e suas técnicas criativas nos trazem essas possibilidades.
A hipnose é uma excelente ferramenta e deve estar aliada ao conhecimento profundo e reflexivo que apenas a psicoterapia nos traz aliada à nossa força de vontade. Não temos o poder de mudar as pessoas, mas temos a capacidade de pelo autoconhecimento entender e transformar nossas velhas respostas, nem sempre efetivas à um novo jeito de ver e viver que acredito opera de fato verdadeiros ‘milagres’.
É interessante se perguntar como você inaugura seu dia. Independente do que tem pela frente. Costuma acordar mau humorado(a)? De que maneira costuma reagir diante de situações ou tarefas mais difíceis? Com que tenacidade e fé persegue teus objetivos? Com que freqüência desanima frente às dificuldades? As pessoas ou circunstâncias adversas costumam ser responsáveis pela forma como você se sente? Têm tantas outras perguntas! Mas creio que estas já são um bom começo. Pense bem. Procure ser o mais sincero em suas respostas, e menos piedoso(a) consigo mesmo(a).
Tem uma afirmação que gosto muito. Pode até ser considerada um”clichê”, mas gosto de sua simplicidade: “Não importa o que a vida fez com você! O mais importante é o que você vai fazer com isso!
No próximo artigo trarei uma técnica de visualização criativa à qual tenho certeza poderá ser de grande ajuda. Um grande abraço a todos!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Estudos com imagens do cérebro investigam a redução da dor pela hipnose


15 de março de 2005
Estudos com imagens do cérebro investigam a redução da dor pela hipnose
FONTE: AScribe Newswire
Tradução: www.sbhh.org.br
Apesar de que a hipnose comprovadamente reduz a percepção da dor, ainda não está claro como a técnica funciona. Identificar uma explicação sólida e científica para o efeito da hipnose poderia aumentar sua aceitação e o uso desta opção segura de redução da dor em ambientes clínicos.
Pesquisadores da Universidade de Iowa, Roy J. e Lucille A. Carver, bem como o Colégio de Medicina e a Universidade Técnica de Aachen, Alemanha, usaram a técnica de Ressonância Magnética funcional (functional magnetic resonance imaging – fMRI) a fim de descobrir se a hipnose altera a atividade do cérebro de uma maneira que poderia explicar a redução da dor. Os resultados foram publicados na edição de novembro-dezembro de 2004 da revista Regional Anesthesia and Pain Medicine. O título original do artigo é: Clinical hypnosis modulates functional magnetic resonance imaging signal intensities and pain perception in a thermal stimulation paradigm, de Schulz-Stubner S, Krings T, Meister IG, Rex S, Thron A, Rossaint R.
Os pesquisadores descobriram que os voluntários sob hipnose experimentaram uma significativa redução da dor em resposta a um calor doloroso. Eles também apresentaram padrões de atividade cerebral distintivamente diferentes em comparação a quando não estavam hipnotizados e experimentaram o calor doloroso. As mudanças na atividade cerebral sugerem que a hipnose de alguma maneira bloqueia o sinal da dor, impedindo-o de chegar às partes do cérebro que percebem a dor.
“A maior descoberta de nosso estudo, que usou a técnica de fMRI (Ressonância Magnética funcional - functional magnetic resonance imaging) pela primeira vez para investigar a atividade cerebral sob hipnose para a supressão da dor, é o fato de que vemos uma atividade reduzida nas áreas da rede da dor e uma maior atividade em outras áreas do cérebro sob hipnose”, disse Sebastian Schulz-Stubner, M.D., Ph.D., professor assistente de anestesia e o principal autor do estudo. “A maior atividade pode ser específica para a hipnose ou pode ser não específica, mas a hipnose definitivamente faz algo para reduzir a entrada do sinal da dor na estrutura cortical”.
A rede da dor funciona como um sistema de interruptores, com um sinal de dor que se origina num nervo periférico indo daí para a medula espinhal, onde a informação é processada e passada para o tronco do cérebro. De lá, o sinal vai para a região cerebral mediana e finalmente para a região cortical do cérebro que lida com a percepção consciente de estímulos externos como a dor.
O processamento do sinal da dor através das partes inferiores da rede da dor mostraram-se o mesmo nas imagens cerebrais tanto de indivíduos hipnotizados quanto de não hipnotizados, mas a atividade no nível superior da rede, que seria responsável pelo “sentimento” da dor, foi reduzida sob hipnose.
Sob hipnose, a Ressonância Magnética funcional (functional magnetic resonance imaging – fMRI) mostrou que a atividade cerebral foi reduzida nas áreas da rede da dor, incluindo o córtex sensorial primário, que é responsável pela percepção da dor. Os estudos demonstraram também um aumento na ativação de duas outras estruturas do cérebro: o córtex do cíngulo anterior esquerdo e os gânglios basais. Os pesquisadores especulam que a atividade aumentada nestas duas regiões podem fazer parte de um caminho de inibição, não permitindo que o sinal da dor chegue às estruturas corticais superiores responsáveis pela percepção da dor. Entretanto, Schulz-Stubner notou que mais imagens detalhadas de fMRI (Ressonância Magnética funcional - functional magnetic resonance imaging – fMRI) são necessárias para identificar definitivamente as áreas exatas envolvidas na redução da dor induzida pela hipnose, e espera que as máquinas na nova geração de fMRI poderão ser capazes de fornecer mais respostas.
“Em termos práticos, para uso clínico, este estudo ajuda a dissipar o preconceito sobre a hipnose como uma técnica para gerenciar a dor por que podemos mostrar uma objetiva e mensurável mudança na atividade cerebral ligada a uma reduzida percepção da dor”, acrescentou.

A hipnose tem efeito ‘real’ no cérebro


19 de novembro de 2009
A hipnose tem efeito ‘real’ no cérebro

FONTE: news.bbc.co.uk
Tradução: www.sbhh.org.br
A hipnose tem um efeito “muito real”, que pode ser observado em tomografias do cérebro, dizem pesquisadores da Hull University.
Um estudo com tomografias de participantes hipnotizados mostrou diminuição de atividade nas partes do cérebro ligadas ao ato de ‘sonhar acordado’ ou de deixar a mente vagar.
Os mesmos padrões cerebrais estavam ausentes em pessoas que se submeteram aos testes, mas que não eram suscetíveis à hipnose.
Um psicólogo afirmou que o estudo reforçou a teoria de que a hipnose “prepara” o cérebro para estar aberto à sugestão.
A hipnose está cada vez mais sendo usada para ajudar as pessoas a parar de fumar ou perder peso e conselheiros do sistema britânico de saúde pública recentemente recomendaram a sua utilização no tratamento da síndrome do intestino irritável.
Esta não é a primeira vez que pesquisadores tentaram utilizar estudos com imagem para monitorar a atividade cerebral em pessoas sob hipnose.
Mas a equipe da Hull University afirmou que estes foram realizados quando as pessoas tinham sido solicitadas a realizar tarefas, e por isso não estava claro se a mudanças no cérebro foram devido ao ato de fazer a tarefa ou a um efeito da hipnose.
Neste estudo, a equipe primeiramente testou como as pessoas reagiram à hipnose e selecionou dez indivíduos que se mostraram “altamente sugestionáveis” e sete pessoas que realmente não responderam à técnica, a não ser o fato de ficarem mais relaxados.
Os participantes foram solicitados a realizar uma tarefa sob hipnose, tal como ouvir música que não existia, mas sem que soubessem, a atividade cerebral deles era monitorada nos períodos de descanso entre as tarefas, relatou a equipe na revista Consciousness and Cognition.
Modo ‘default’
No grupo “altamente sugestionável” houve diminuição da atividade na parte do cérebro envolvida no ato de ‘sonhar acordado’ ou deixar a mente vagar – também conhecido como o modo “default” da rede neural.
Uma sugestão de como funciona a hipnose, apoiada pelos resultados, é que o desligamento desta atividade do cérebro deixa o cérebro livre para se concentrar em outras tarefas.
O líder do estudo, o Dr. William McGeown, professor assistente do departamento de psicologia, disse que os resultados foram inequívocos porque eles ocorreram somente nos indivíduos altamente sugestionáveis.
“Isso mostra que as mudanças foram devidas à hipnose e não ao simples relaxamento. Nosso estudo mostra que a hipnose é real.”
O Dr. Michael Heap, psicólogo clínico forense da cidade de Sheffield, Inglaterra, disse que a experiência foi única ao mostrar os padrões cerebrais corroborando a teoria de que a hipnose funciona “preparando” o indivíduo a responder mais eficazmente às sugestões.
“Um ponto importante é o fato que os dados confirmam que o relaxamento não é um fator crítico”.
O Dr. Heap disse ainda que este pequeno estudo, que precisa ser repetido em outras populações, não conseguiu provar que as pessoas hipnotizadas estavam em um “transe” real.
Notícias relacionadas:

Hipnose atinge partes do cérebro que os tomógrafos e as neurocirurgias não conseguem


Hipnose atinge partes do cérebro que os tomógrafos e as neurocirurgias não conseguem


FONTE: www.guardian.co.uk
Tradução: SBHH
Não mais um mero ato de um teatro de variedades, a hipnose está sendo usada em laboratórios para explicar o funcionamento mais profundo do cérebro
Por Vaughan Bell, do respeitado blog de neurociência Mind Hacks.
Sempre que A.R. vê um rosto, seus pensamentos são banhados em cores e cada identidade desencadeia a sua tonalidade própria e rica que brilha através dos olhos de sua mente. Esta experiência é um tipo de sinestesia, que, para cerca de uma em cada cem pessoas, automaticamente combina os sentidos. Algumas pessoas sentem o gosto de palavras, outras vêem sons, mas A.R. experimenta cores com cada rosto que vê. Mas nesta ocasião, talvez pela primeira vez em sua vida, um rosto é apenas um rosto. Não há cores, ricos matizes, ou luzes internas.
Se a experiência é nova para A.R., é igualmente nova para a ciência, porque ninguém tinha suspeitado que a sinestesia poderia ser revertida. Apesar da originalidade da descoberta, a técnica responsável pelo interruptor não é nem a estimulação cerebral de alta tecnologia, nem a mais moderna neurocirurgia, mas a antiga técnica da hipnose.
A reversão surpreendente da sinestesia de A.R. foi relatada em um estudo recente feito pelo psicólogo Devine Terhune e seus colegas da Universidade de Lund, na Suécia. Os pesquisadores mostraram fotos de rostos com cores e matizes para A.R. e pediu-lhe para identificar o tom da cor na tela, enquanto a atividade elétrica de seu cérebro era medida com eletrodos no couro cabeludo.
Quando a cor do rosto na tela entrava em conflito com a cor que aparecia em sua mente, ela reagia lentamente, como se estivesse tentando ler semáforos com óculos coloridos. Enquanto isso, as medições elétricas mostravam seu cérebro se esforçando para resolver o conflito.
Mas após a reversão pela hipnose, ela passou sem problemas pelos nomes das cores, reagindo tão rapidamente como pessoas sem sinestesia, e não exibindo nenhum dos sinais neurológicos de tentar resolver tarefas mentais concorrentes. A hipnose não só alterou a sua experiência, mas modificou o funcionamento de vias específicas do cérebro de uma maneira que nós normalmente não podemos controlar somente com a vontade consciente.
Em um número crescente de laboratórios ao redor do mundo, a hipnose está sendo usada como uma ferramenta experimental para permitir que os investigadores temporariamente desfaçam nossas respostas psicológicas normalmente integradas para entender melhor a mente e o cérebro.
A sinestesia é uma associação psicológica automática que ocorre apenas em pouquíssimas pessoas, mas nós somos abençoados (e, de fato, amaldiçoados) com mentes que operam principalmente no piloto automático. Consideremos estas palavras, por exemplo. Enquanto você lê as palavras deste texto, você não está conscientemente identificando cada letra, conjugando-as em sua cabeça, e combinando o conjunto a uma memória do que significa, apenas parece acontecer automaticamente quando você vê cada uma.
Em uma analogia com a tarefa conflitante de cores de A.R., se eu pedir-lhe que nomeie a cor que com a qual a palavra verde está destacada, eu espero que você diga vermelho. Acontece que você é ligeiramente mais lento em nomear a cor de realce quando esta se choca com a palavra (como em vermelho, verde e azul) do que quando as cores e as palavras são as mesmas (como em vermelho, verde e azul), porque não podemos decidir a não ler as palavras quando as vemos – isso acontece automaticamente – e isso interfere com a tentativa de nomear a cor do realce.
Esta interferência é conhecida como o efeito Stroop e, juntamente com as respostas normais do cérebro que a acompanham, também foram revertidas com a hipnose “desligando” a leitura automática das palavras.
Se você não está familiarizado com a hipnose, eu suspeito que você pode imaginar cenas com um cavalheiro vitoriano balançando um relógio de bolso em um scanner cerebral, mas não há magia no procedimento — que apenas exige que alguém se concentre em sua voz. Mesmo a parte do relaxamento foi demonstrada como sendo opcional, depois que em um estudo inovador foi possível hipnotizar pessoas enquanto usavam bicicletas ergométricas.
Talvez a coisa mais importante a saber sobre a hipnose é que nem todo mundo é hipnotizável na mesma medida: inúmeras pesquisas têm demonstrado que cada um de nós difere em nossa suscetibilidade. A maioria das pessoas pode experimentar a sensação de seus braços estarem leves ou pesados através da sugestão de outra pessoa, um pouco menos pode sentir como se os movimentos estivessem sendo impedidos, e apenas uma minoria — cerca de 10% da população — experimenta mudanças no funcionamento da percepção, memória e pensamento.
Para aqueles que são “pouco hipnotizáveis”, a sensação de ser hipnotizado muitas vezes é como ouvir uma daquelas fitas de relaxamento um tanto quanto longas e chatas, mas para os altamente hipnotizáveis, conhecidos como “prodígios” na literatura científica, os efeitos são convincentes.
Não sabemos por que temos essa tendência, mas sabemos que é em parte genética, que é influenciada por genes específicos, e tem sido associada a diferenças na estrutura cerebral.
Esta característica parece estar normalmente distribuída por toda a população e não foram encontrados métodos confiáveis para se alterar o quanto somos hipnotizáveis. Provavelmente, algumas pessoas possuem esta característica, enquanto outras não. Esta característica é geralmente descrita como “sugestionabilidade”, mas não tem nada a ver com ingenuidade ou a ser facilmente conduzido. Pessoas suscetíveis à hipnose não são ingênuas, crédulas ou têm confiança mais do que ninguém, mas elas têm a capacidade de permitir mudanças aparentemente involuntárias em suas mentes e seus corpos.
A frase chave aqui é que elas “têm a capacidade de permitir”, porque a hipnose não pode ser usada para forçar alguém contra sua vontade. É um pouco como assistir um filme emocional. Se você quiser, você pode permanecer distante, ignorar o que está acontecendo, ou jogar sudoku na sua cabeça, mas se você se envolve com a história, você não decide conscientemente se sentirá alegria ou tristeza à medida que a história avança, você simplesmente reage. A hipnose funciona de forma semelhante – algumas pessoas simplesmente parecem ter a capacidade de conseguir “se envolver mais na história”.
Quando uma sugestão é bem-sucedida, a experiência dela parecendo “acontecer por si só” é fundamental, e é exatamente com isso que os neurocientistas têm trabalhado — sugerindo mudanças temporárias para a mente que não seríamos necessariamente capazes de desencadear por conta própria. No caso dos dois experimentos que conseguiram temporariamente “desligar” o efeito Stroop em pessoas altamente hipnotizáveis, a sugestão era que as palavras pareciam como “símbolos sem sentido”. Isso evitou um conflito entre a cor e a palavra, porque o texto repentinamente parecia ser algo sem sentido.
Estes estudos têm sido úteis, pois eles descobriram que o sistema de resolução de demandas conflitantes do cérebro, parte do nosso sistema de gestão da atenção, parecia ficar desligado. Os prodígios da hipnose aparentemente têm a capacidade de colocar este sistema em modo de espera quando necessário, algo que não está presente nos pouco hipnotizáveis. Os neurocientistas Amir Raz e Jason Buhle sugerem que a hipnose acontece realmente quando nós permitimos que as sugestões assumam nosso controle da atenção normalmente auto-dirigido que lida com a auto-gestão mental, permitindo que a ciência tenha uma ferramenta interessante para “penetrar por baixo da capa” da mente consciente.
Além de nos permitir explorar melhor os detalhes básicos da mente e do cérebro, a hipnose está sendo usada também para simular experiências que normalmente causam problemas às pessoas, tais como alucinações ou perda de controle sobre o corpo. Como os efeitos das sugestões são apenas temporários, a hipnose pode ser usada para disparar essas experiências sem problemas e por apenas alguns minutos de cada vez. Os “prodígios” são muito procurados para experimentos que envolvem o escaneamento do cérebro, onde os pesquisadores analisam os padrões de atividade cerebral quando, por exemplo, eles são convidados a ouvir uma música ilusória ou sentir como se não pudessem mover a mão.
Vários grupos de pesquisa têm mostrado que a hipnose parece emular essas experiências acuradamente e que os efeitos sobre o cérebro são diferentes daqueles quando os participantes são convidados a falsificar ou imaginar a mesma coisa — ambas comparações são importantes porque não podemos distinguir apenas a partir do que alguém diz que está realmente experimentando os efeitos (como podem atestar os pais de crianças tímidas em relação à escola que apresentam dores de estômago misteriosamente cronometradas).
Nosso próprio grupo de pesquisas está usando a hipnose para simular mudanças no controle do corpo, em parte para examinar se processos cerebrais semelhantes estão envolvidos tanto na hipnose quanto em uma doença chamada transtorno de conversão — onde o que parecem ser sintomas neurológicos aparecem, como paralisia ou cegueira, apesar de não haver danos no sistema nervoso, que poderiam explicá-los.
Até onde sabemos, parece haver semelhança entre a doença e os efeitos da hipnose, onde os sistemas de atenção do lobo frontal parecem fazer com que outras áreas do cérebro fiquem desligadas. O que não temos certeza, é porque isso é apenas temporário na hipnose, mas a longo prazo no transtorno de conversão.
Mas talvez ainda o mais misterioso é o porquê de termos a capacidade de sermos hipnotizados. Como uma espécie, cerca de 10% da população pode ter sua realidade alterada profundamente, pela simples sintonia a sugestões feitas por outra pessoa – algo que é profundamente estranho quando se pensa a respeito.
A hipnotizabilidade dos “prodígios” nunca foi ligada com segurança a quaisquer problemas ou dificuldades, e tem sido sugerido que, ao contrário, ela na realidade reflete um controle mais eficiente dos sistemas de atenção do cérebro. Pode ser um efeito colateral de outros benefícios, mas nós ainda não temos boas teorias.


Texto extraído do site sbhh.org.br _ recomendo a leitura!!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Linha do Tempo: Construindo Criativamente o Futuro

Linha do Tempo.
Imagine uma linda estrada. Um caminho com uma bela paisagem. Este caminho é a estrada da vida. Passamos nossas existências ou presos ao passado ou com muito medo do futuro. Mas, oque temos de mais verdadeiro e real é o momento presente.
A partir de agora vc vai desenhar livremente parte de teu futuro. Imagine-se caminhando, sinta-se caminhando tranqüila e segura. Nada, ninguém pode lhe fazer mal. Procure apreciar a paisagem apenas. Sem pensar em nada por enquanto. Apenas desfrute desta caminhada.
Agora. Diante de vc a estrada de divide em dois caminhos. Um à sua direita e um a sua esquerda. Deixe que seu coração e sua intuição escolham qual caminho,se o da esquerda ou o da direita.
Muito bem este caminho é uma porta para o futuro. Ele ira lhe revelar a casa dos seus sonhos. O lugar que vc irá viver suas realizações. Veja-se entrando nesta casa. Olhe cada detalhe, as cores, as formas, o tamanho, as janelas, o telhado, se existe jardim ou arvores, se existe algum animalzinho, desde a calçada até a porta de entrada.
Agora caminhe e entre na tua casa. Na sala existe um espelho. Olhe-se bem. O espelho dirá quantos anos vc tem neste momento do futuro. Abra-se e escute o que a imagem do espelho tem a lhe revelar. Pergunte tudo que quiser com calma e sabedoria e preste bem atenção ás respostas. Pergunte quais foram suas realizações e como vc conseguiu realizá-las. Perceba que houveram transformações interiores. Transformações positivas e vc se tornou uma pessoa muito melhor.
Agora se despeça. E volte ao ponto de partida no início da estrada. O ponto que simboliza o momento presente. Respire fundo. Conte até cinco e abra os olhos.